A indústria farmacêutica está sempre em fluxo, mas os grandes nomes sempre aparecem perto do topo do ranking anual de vendas. Este ano não é diferente, com as potências globais Johnson & Johnson, Roche, Pfizer, Novartis e Merck & Co. ocupando as 5 primeiras posições. Na verdade, os 15 nomes principais são os mesmos em relação ao rankings de 2017, todavia a ordem mudou. O número 5 do ano passado, a Sanofi, caiu para o 7º lugar, já que suas vendas caíram quase 2% ano a ano. A Gilead Sciences, notoriamente sob a pressão de preço de medicamentos voltados ao tratamento da hepatite C, caiu ainda mais em 2018, indo da 10ª posição para a 13ª.

Muitas empresas nesta lista enfrentaram grandes perdas de patentes nos últimos anos, enquanto algumas também tiveram grandes lançamentos. A Amgen e a Johnson & Johnson, por exemplo, realizaram sua primeira “competição” com as drogas Epogen (Amgen) e Procrit (J&J), voltadas ao tratamento da anemia, enquanto a Amgen também teve que enfrentar o advento de biosimilares do Neulasta, voltado à redução da duração da neutropenia e da incidência da neutropenia febril em doentes adultos tratados com quimioterapia citotóxica para doença maligna (com exceção da leucemia mieloide crónica e de síndrome mielodisplásica).

Olhando para o futuro, várias dessas grandes empresas estarão trabalhando em lançamentos de grande sucesso. Analistas do mercado acreditam que a AbbVie, que comercializa a mais rentável droga do mundo, Humira (API
adalimumabe, voltada ao tratamento de artrite reumatoide), vai ganhar a aprovação para o upadacitinibe neste ano. Os analistas prevêem que o medicamento irá gerar US$ 2,24 bilhões até 2024, um impulso muito necessário para os biosimilares que o Humira começará a enfrentar em 2023. Abaixo segue a lista das 15 maiores empresas farmacêuticas (em receitas) de 2018:

1. J&J (Receita de 2018: US$ 81,58 bilhões, Receita de 2017: US$ 76,45 bilhões; Sede: New Brunswick, Nova Jersey)
2. Roche (Receita de 2018: US$ 55,71 bilhões, Receita de 2017: US$ 52,23 bilhões; Sede: Basel, Suíça)
3. Pfizer (Receita de 2018: US$ 53,65 bilhões, Receita de 2017: US$ 52,55 bilhões; Sede: Nova Iorque)
4. Novartis (Receita de 2018: US$ 53,17 bilhões, Receita de 2017: US$ 50,14 bilhões; Sede: Basel, Suíça)
5. Merck & Co. (Receita de 2018: US$ 42,29 bilhões, Receita de 2017: US$ 40,12 bilhões; Sede: Kenilworth, Nova Jersey)
6. GSK (Receita de 2018: US$ 40,99 bilhões, Receita de 2017: US$ 39,24 bilhões; Sede: Brentford, Reino Unido)
7. Sanofi (Receita de 2018: US$ 40,66 bilhões, Receita de 2017: US$ 40,91 bilhões; Sede: Paris)
8. AbbVie (Receita de 2018: US$ 32,75 bilhões, Receita de 2017: US$ 28,22 bilhões; Sede: North Chicago, Illinois)
9. Bayer (Receita de 2018: US$ 29,88 bilhões, Receita de 2017: US$ 30,02 bilhões; Sede: Leverkusen, Alemanha)
10. Eli Lilly (Receita de 2018: US$ 24,56 bilhões, Receita de 2017: US$ 22,87 bilhões; Sede: Indianapolis, Indiana) 
11. Amgen (Receita de 2018: US$ 23,75 bilhões, Receita de 2017: US$ 22,85 bilhões; Sede: Thousand Oaks, California)
12. Bristol-Myers Squibb (Receita de 2018: US$ 22,56 bilhões, Receita de 2017: US$ 20,78 bilhões; Sede: Nova Iorque)
13. Gilead Sciences (Receita de 2018: US$ 22,13 bilhões, Receita de 2017: US$ 26,10 bilhões; Sede: Foster City, California)
14. AstraZeneca (Receita de 2018: US$ 21,05 bilhões, Receita de 2017: US$ 22,50 bilhões; Sede: Londres)
15. Teva Pharmaceutical Industries (Receita de 2018: US$ 18,85 bilhões, Receita de 2017: US$ 22,39 bilhões; Sede: Petah Tikva, Israel)

Fonte: FiercePharma

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